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SÉRIE DE INTERVALO

O que significa quando Jesus diz: Segue-me?

LUGAR DE CRESCER EM ESTATURA E GRAÇA.

Escola Bíblica - Domingo ás 9:00hs.

UMA IGREJA PREOCUPADA COM A FIEL EXPOSIÇÃO DA PALAVRA

Culto de Doutrina - Quinta-feira ás 19:00hs

LUGAR DE ORAÇÃO, COMUNHÃO E LOUVOR.

Reuniões de Oração - Terça-Feira ás 19:00hs.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Enfrentando o Fim dos Tempos para a Glória de Deus



Sermão 23.08.2015.


Assista agora o 4º Sermão da Série: "Vivendo para a Glória de Deus" - Uma exposição de 2 Timóteo 3:1-17, sobre o tema: "Enfrentando o Fim dos Tempos para a Glória de Deus". 




sábado, 22 de agosto de 2015

O Amor Revelado no Evangelho - Jonathan Edwards

No evangelho revela-se o amor que Cristo tem para com o Pai, bem assim os maravilhosos frutos desse amor, particularmente em fazer ele tão grandes coisas, e em padecer tantas coisas em obediência à vontade do Pai e para a honra de sua justiça, lei e autoridade, como o grande governante moral. Ali se revela como o Pai e o Filho são um em amor, para que nos deixemos induzir, em semelhante espírito, a ser um com eles e uns com os outros, em concordância com a oração de Cristo em João 17.21-23: “A fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste, e os amaste como também amaste a mim”.
O evangelho nos declara ainda que o amor de Deus era eterno, e nos lembra que ele amou aos que são redimidos por Cristo desde a fundação do mundo; e que ele os deu ao Filho; e que o Filho os amou como seus. Ele revela ainda o maravilhoso amor do Pai e do Filho, respectivamente, para com os santos que estão na glória – que Cristo não só os amou enquanto no mundo, mas que os amou até o fim (Jo 13.1). E todo este amor é expresso como nos sendo outorgado enquanto errantes, proscritos, indignos, culpados e inclusive inimigos. Este é o amor que jamais foi conhecido em outro lugar, ou concebido: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor de seus amigos” (Jo 15.13); “Dificilmente alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Porque se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte de seu Filho, muito mais estando já reconciliados, seremos salvos por sua vida” (Rm 5.7-10).
Deus e Cristo aparecem na revelação evangélica como estando vestidos com amor; como estando assentados, por assim dizer, em um trono de misericórdia e graça; um trono de amor, cercado dos mais suaves raios de amor. O amor é a luz e glória que circundam o trono em que Deus se acha sentado. Isto parece estar implícito na visão de Deus na ilha de Patmos: “Esse que se acha assentado é semelhante no aspecto a pedra de jaspe e de sardônio, e ao redor do trono há um arco-íris semelhante, no aspecto, a esmeralda” (Ap 4.3); isto é, ao redor do trono no qual Deus estava sentado. De modo que Deus lhe apareceu enquanto estava sentado em seu trono, envolto por um círculo de uma luz excessivamente suave e agradável, como as belas cores do arco-íris, e como uma esmeralda, que é uma pedra preciosa de cores excessivamente agradáveis e belas – assim representando que a luz e glória com que Deus, no evangelho, aparece cercado é especialmente a glória de seu amor e de sua graça pactual, porquanto o arco-íris foi dado a Noé como um emblema de ambas. Portanto, é evidente que este espírito, sim, o espírito de amor, é o espírito sobre o qual a revelação evangélica especialmente expõe os motivos e os estímulos; e este é especial e eminentemente o espírito cristão – o espírito correto do evangelho.
Ademais, tudo o que é salvífico e distintivo no verdadeiro cristão está resumidamente compreendido no amor, assim, os que professam o cristianismo nisto podem ser ensinados quanto às suas experiências, sejam elas ou não experiências realmente cristãs. Caso o sejam, então o amor é a suma e substância de tais experiências. Se as pessoas possuem a verdadeira luz celestial, que em suas almas ela não seja uma luz sem calor. O conhecimento e o amor divinos vão sempre juntos. Uma visão espiritual das coisas divinas sempre estimula o amor na alma, e atrai o amor ao coração, em cada objeto próprio de ser amado. As genuínas descobertas do caráter divino nos dispõem a amar a Deus como o bem supremo; elas unem o coração a Cristo, em amor; inclinam a alma a transbordar de amor para com o povo de Deus e para com toda a humanidade. Quando as pessoas possuem uma verdadeira descoberta da excelência e suficiência de Cristo, o efeito é o amor. Quando experimentam uma convicção correta da verdade do evangelho, tal convicção é acompanhada do amor. Tais pessoas amam a Cristo, o Filho do Deus vivo. Quando se visualiza a veracidade das gloriosas doutrinas e promessas do evangelho, estas doutrinas e promessas se assemelham a tantos acordes que emanam do coração e o impulsionam a amar a Deus e a Cristo. Quando as pessoas experimentam uma genuína confiança e segurança em Cristo, elas confiam nele com amor, e assim sucede com a deleitosa e doce aquiescência da alma. A esposa se pôs assentada sob a sombra de Cristo com profundo deleite, e descansou suavemente sob sua proteção, porque ela o amava (Ct 2.3). Quando as pessoas experimentam o verdadeiro conforto e alegria espiritual, essa alegria provém da fé e do amor. Não se regozijam em si mesmas, mas em Deus que é sua insondável alegria.
Fonte: trecho do livro "A Caridade e Seus Frutos" de Jonathan Edwards, lançamento de Junho/2015 da Editora Fiel.
Jonathan Edwards


GRATIDÃO A DEUS - Rev. Cláudio e Família





Hoje é dia 22 de Agosto de 2015, aniversário da minha pequena Débora. Resolvi publicar esse vídeo em gratidão a Deus por essa família abençoada. Pollyanna, Débora e Ester presentes de Deus em minha vida. Que Deus vos abençoe!

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Não Desperdice o seu Tempo, Viva para a Glória de Deus.


Sermão 16.08.2015


Assista agora o 3º Sermão da Série: "Vivendo para a Glória de Deus" - Uma exposição de 2 Timóteo 2:14-26, sobre o tema: "Não Desperdice o seu Tempo, Viva para a Glória de Deus". 

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Os Desafios de uma Vida para a Glória de Deus.



Sermão 02.08.2015


Assista agora o 1º Sermão da Série: "Vivendo para a Glória de Deus" - Exposição em 2 Timóteo 1:1-14 sobre o tema: "Os Desafios de uma Vida para a Glória de Deus", do Rev. Cláudio Neves. 

sábado, 15 de agosto de 2015

A Igreja Visível e a Invisível - R. C. Sproul

Você já ouviu falar do termo a igreja invisível? A ideia da invisibilidade da igreja foi primeiramente desenvolvida em profundidade por Santo Agostinho. Ele fez uma distinção entre a igreja invisível e a igreja visível. Essa distinção de Agostinho tem sido frequentemente mal compreendida. O que ele quis dizer por igreja visível foi a igreja enquanto uma instituição que enxergamos visivelmente no mundo. Ela tem uma lista de membros em seu rol, e podemos identificá-los.
Antes de considerarmos a igreja invisível, deixe-me fazer uma pergunta: você precisa ir à igreja para ser um cristão? A frequência na igreja, se você for fisicamente capaz, é um requisito para ir ao céu? Em um sentido bastante técnico, a resposta é não. No entanto, devemos nos lembrar de algumas coisas. Cristo ordena que seu povo não abandone a comunhão na congregação (Hebreus 10.25). Quando Deus constituiu o povo de Israel, ele os organizou em uma nação visível e colocou sobre eles uma obrigação solene e sagrada de se congregarem na adoração pública diante dele. Se uma pessoa está em Cristo, ela é chamada a participar da koinonia — a comunhão com outros cristãos e a adoração a Deus de acordo com os preceitos de Cristo. Se uma pessoa sabe de todas essas coisas e, de vontade própria, com persistência, recusa-se a unir-se a elas, isso não levantaria sérias dúvidas sobre a realidade da conversão daquela pessoa? Talvez uma pessoa possa ser um novo cristão e tomar essa posição, mas acho muito improvável.
Alguns de nós podemos estar nos enganando em termos de nossa própria conversão. Podemos afirmar sermos cristãos, mas se amamos a Cristo, como podemos desprezar sua noiva? Como podemos, consistente e persistentemente, nos afastarmos daquilo ao qual ele nos chamou para nos unirmos — sua igreja visível? Eu ofereço uma advertência solene àqueles que estão fazendo isso. Você pode, na verdade, estar se enganando sobre o estado de sua alma.
Algumas vezes, a igreja invisível é erroneamente tomada como algo antitético à igreja visível, algo que está fora ou apartado dela. Agostinho não pensou nessas categorias. Agostinho disse que a igreja invisível é encontrada substancialmente dentro da igreja visível. Imagine dois círculos. No primeiro círculo está escrito “a igreja visível”. Essa é a igreja exterior, humanamente percebida, a instituição como a conhecemos. A igreja invisível, como outro círculo, existe substancialmente dentro do círculo da igreja visível. Pode haver algumas poucas pessoas na igreja invisível que não são membros da igreja visível, mas elas são poucas e distantes entre si.
Por que Agostinho fala de uma igreja invisível? Ele o faz para ser fiel ao ensino de Jesus no Novo Testamento. Agostinho ensinou que a igreja é um corpus permixtum. O que isso significa? Nós sabemos o que corpus significa. É um corpo. Corpus Christi significa o quê? O corpo de Cristo. Corporação é uma organização de pessoas. Corpus permixtum significa que a igreja é um corpo misto.
Dentro dos limites físicos da igreja institucionalizada há pessoas que são verdadeiramente crentes, mas também há incrédulos dentro da igreja visível. Eles estão na igreja, mas não estão em Cristo porque fizeram uma falsa profissão de fé. Jesus disse de alguns de seus contemporâneos, “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim” (Mateus 15.8). Jesus reconheceu que havia pessoas dentro de Israel que não eram verdadeiros crentes. Paulo disse algo similar: “E não pensemos que a palavra de Deus haja falhado, porque nem todos os de Israel são, de fato, israelitas” (Romanos 9.6). Esses judeus praticavam todos os rituais e eram parte da comunidade visível. Eles participavam de todas as atividades, mas ainda assim eram alheios e estranhos às coisas de Deus.
No Novo Testamento, a metáfora que Jesus usa a esse respeito é a metáfora do joio e do trigo. Joio é uma erva daninha. É uma metáfora simples naquele contexto de agricultura. A fim de obter a produtividade máxima de uma lavoura, é preciso acabar com o joio porque ele parece crescer mais facilmente que a produção.
Jesus usa essa metáfora para dar uma advertência à igreja de que, por um lado, a igreja deve se engajar na disciplina, de forma que as ervas daninhas que ameaçam destruir a pureza da igreja sejam removidas. Ele também nos manda tomar muito cuidado ao exercer a disciplina na igreja, para que, em nosso zelo em purificar a igreja, não arranquemos o trigo junto do joio.
Deus sonda os corações, e o que sempre permanece invisível para mim é a alma de outra pessoa. Eu posso ouvir sua confissão de fé. Posso observar sua vida. Mas não sei o que se passa nos átrios mais profundos do seu coração. Não posso ver sua alma. Não posso ler sua mente. Mas Deus pode ler sua mente, e Deus sabe exatamente qual o estado de sua alma em qualquer dado momento. O que permanece invisível para mim é visível para Deus. Esta é uma distinção com relação à nossa percepção limitada.
Quem está na igreja invisível? De acordo com Agostinho, todos aqueles que são crentes verdadeiros. E ele se referia, claramente, aos eleitos, porque todos os eleitos, de acordo com Agostinho, chegam à fé verdadeira no final. E todos aqueles que chegam à fé verdadeira foram contados entre os eleitos. Então, quando ele falava da igreja invisível, ele estava falando sobre os eleitos, aqueles que verdadeiramente estão em Cristo e são verdadeiros filhos de Deus.
João Calvino disse que não devemos pensar na igreja invisível como algo imaginário ou de uma dimensão paralela. Seguindo o pensamento de Agostinho, Calvino insistiu que a igreja invisível existe substancialmente dentro da igreja visível. Ele disse que a principal tarefa da igreja invisível é tornar a igreja invisível visível.
O que ele quis dizer com isso? Calvino estava se referindo à ascensão de Jesus e à última pergunta que os discípulos lhe fizeram antes de ele deixar este mundo: “Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel”? Jesus disse: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade; mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1.7–8).
Essa afirmação feita por Jesus é frequentemente confundida por causa de nosso jargão cristão. Se alguém pergunta a um cristão, “O que significa testemunhar?” a resposta mais comum é “falar de Cristo para alguém”. Isso não é inteiramente falso. Há um sentido em que o evangelismo é uma forma de testemunho. Mas não é a única forma. O propósito de testemunhar é tornar manifesto algo que estava escondido. Calvino disse que é tarefa da igreja tornar visível o reino invisível. Nós fazemos isso, em primeiro lugar, pela proclamação do evangelho — por evangelismo. Mas também podemos fazê-lo modelando o reino de Deus, demonstrando justiça no mundo, demonstrando misericórdia para o mundo, e mostrando ao mundo como deve ser o reino de Deus. Isso significa que a igreja deve personificar e encarnar a vida do Espírito de Deus em tudo quanto ela fizer, para que suas boas obras não estejam escondidas sob o alqueire, mas claramente à vista. Devemos dar testemunho da presença de Cristo e do seu reino para o mundo.
Existe um perigo quando utilizamos os termos visível invisível. Algumas pessoas pensam que se elas estão na igreja invisível, isso significa que elas podem ser como agentes secretos cristãos. Mas nós sabemos que o mandamento do Novo Testamento é para que demos testemunho de Cristo, mostremos adiante a luz do evangelho e tornemos seu reino visível. E é isso que a igreja deve fazer. A igreja em qualquer ambiente, qualquer localidade, quaisquer gerações sempre é mais ou menos visível e mais ou menos autêntica. Mas mesmo igrejas podem perder sua lamparina e deixar de ser igreja. Igrejas podem se tornar apóstatas. Denominações podem se tornar apóstatas. Congregações inteiras podem abandonar a igreja invisível e não mais ser uma igreja verdadeira.
Você é um membro da igreja invisível? A igreja invisível é uma igreja que sempre desfruta de unidade porque verdadeiramente somos um em Cristo. O ponto de unificação da igreja invisível, aquilo que unifica e transcende as barreiras de igreja e linhas denominacionais, é o nosso enxerto em Cristo. Todos que estão em Cristo e todos em quem Cristo está são membros de sua igreja invisível. Aquela unidade já está presente, e nada pode destruí-la. Isso não significa que podemos descansar nisto. Não podemos simplesmente nos satisfazer com a unidade da igreja invisível. Ainda deveríamos estar trabalhando o máximo possível para uma verdadeira unidade da igreja visível.
Fonte: Trecho do livro "O que é a Igreja?" de R. C. Sproul.

R. C. Sproul 

sexta-feira, 14 de agosto de 2015